Além disso, integra um esforço do Sistema Indústria e parceiros pela apresentação ao público de soluções baseadas na conservação da natureza, com suporte da tecnologia e da inovação, por meio de manejos caracterizados pela diversificação, e não pela exploração exaustiva.
As soluções para a conservação da floresta passam pelo fomento à bioeconomia, um dos pilares da estratégia da indústria para uma economia de baixo carbono. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que, em 2022, o PIB da bioeconomia brasileira, incluindo atividades agrícolas e industriais, alcançou R$ 2,5 trilhões, sendo que a indústria com viés biológico (têxtil, cosméticos e farmacêutico) cresceu 5,85% em relação a 2021.
O comitê curatorial formado para desenvolver a BioOCAnomia Amazônica contou com consultores especializados, cientistas de universidades do Amazonas e Pará, além da participação do Instituto Amazônia+21, dos Institutos SENAI de Inovação e da Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Chapas plásticas recicladas e materiais de subproduto derivado da agroindústria foram alguns dos materiais cenográficos utilizados na montagem da exposição no SESI Lab, cuja abordagem está conectada ao tema anual do museu: Bioeconomia e Biodiversidade. A temática definida pela Superintendência de Cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), junto com especialistas, acadêmicos e entidades ligadas à indústria, está presente em todas as ações educativas e culturais ao longo de 2024. “Isso será feito com ludicidade e interatividade ao abordarmos assuntos tão atuais como a conservação da biodiversidade e o fortalecimento da autonomia das comunidades originárias e tradicionais para o futuro do planeta”, destaca a superintendente Claudia Ramalho.
A exposição BioOCAnomia Amazônia envolve diferentes conhecimentos e contribui em uma melhor compreensão sobre o que é a bioeconomia. “Criamos uma cenografia e experiências que permitem ao visitante navegar por diferentes camadas que compõem esse tema”, disse Eduardo Carvalho, coordenador curatorial do projeto. “Destaco a importância que damos na exposição ao respeito aos saberes das populações amazônicas: vozes de indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos e cientistas nos ajudam com detalhes e segredos sobre o porquê é essencial entender as diferentes Amazônias e manter a floresta em pé para garantir nosso futuro como país e como planeta”, complementa.
Entre os dias 19 e 30 de junho, a entrada será gratuita.
As cortesias devem ser retiradas com antecedência neste site da plataforma Sympla ou na bilheteria no museu. Depois, os ingressos estarão à venda por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), além da política de gratuidade. O SESI Lab funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Já aos sábados, domingos e feriados, o museu abre das 10h às 19h. Em todos os dias a entrada é permitida até 1h antes do fechamento.
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