quarta-feira, 3 de maio de 2023
Câmara de Itabuna cria A Semana Municipal da Cultura Evangélica no mês de dezembro
O público evangélico, formado por milhares de itabunenses, terá sete dias de atividades especiais, como prevê projeto aprovado na Câmara. A Semana Municipal da Cultura Evangélica, proposta pelo vereador Ricardo Xavier (Cidadania), deverá acontecer na segunda semana de dezembro, terminando no domingo em que se comemora o Dia da Bíblia. Ricardo Xavier destacou a atuação efetiva das igrejas evangélicas na comunidade local, com a promoção de iniciativas para o desenvolvimento espiritual das pessoas. “Ressalto a importância da religião, da fé, sobretudo neste momento em que as coisas ruins se propagam com rapidez e as boas, com lentidão”, grifou. Os relatores, Pastor Francisco (Republicanos) e Dando Leone (PDT), disseram perceber uma lacuna na atenção ao evangélico em Itabuna e inseriram emendas ao projeto. Uma delas define que uma comissão formada por integrantes de diversas igrejas deverá organizar as manifestações no período, que entra para o calendário anual de eventos. “Temos feito um trabalho grandioso, criando o equilíbrio que falta muitas vezes; através da oração, do jejum, da palavra de Deus e, acima de tudo, do amor àquelas pessoas que muitas vezes não têm ninguém por elas”, ponderou o pastor. Dando Leone (PDT) também citou a importância do trabalho de pastores, líderes e missionários. “Na luta pela preservação da família, na formação de cidadãos com elevados conceitos religiosos, éticos, morais e sociais”, acentuou. Com relação aos custos, a Semana Municipal de Cultura Evangélica deverá ficar por conta das instituições religiosas e de segmentos da iniciativa privada. Ou seja, o poder público não interfere em pagamentos.A lei, aprovada em segunda votação na terça-feira (02), seguiu para sanção do Executivo. A sessão, presidida interinamente pelo vereador Sivaldo Reis (PL), foi acompanhada por vários líderes evangélicos, a exemplo do Pastor Carlos Góes, da Igreja Aliança. “Estamos estabelecendo um novo paradigma; o estado é laico, mas não podemos ignorar as religiões. Porque o homem é corpo, alma e espírito”, vibrou.
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