Há menos de dois meses para a abertura do 18º Festival Mundial da Juventude e Estudantes, as juventudes comunistas da América latina divulgaram um manifesto a fim de convocar os jovens do mundo a participarem ativamente do evento, que será realizado em dezembro deste ano no Equador. Também chamam a fortalecer a unidade juvenil na luta contra o imperialismo e em defesa das lutas sociais do mundo, bandeiras das entidades que realizam o festival há 66 anos.
A fim de reiterar o compromisso contra o fascismo, as ditaduras, colonialismo, guerras e outras formas de repressão, os signatários do manifesto disseminam no documento a promoção em nível internacional da defesa do direito da juventude à educação pública, laica e gratuita e reforma universitária na América Latina. Exigem ainda a liberdade dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos há 15 anos pela tentativa de coibir a desestabilização empreendida por grupos terroristas e os governos estadunidenses que se voltaram contra Cuba.
Além disso, o documento oferece solidariedade ao povo colombiano, apoiando o processo de diálogo entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e que exige uma solução política para um conflito que afeta há décadas a população do país. As entidades juvenis também homenageiam o presidente bolivariano Hugo Chávez, morto em 05 de março deste ano, vítima de câncer, ressaltando sua solidariedade e luta para o bem-estar dos povos da região.
Por fim, o manifesto faz um chamado para o desenvolvimento dos espaços juvenis e união dos setores populares, a fim de avançar na radicalidade da revolução cidadã, com a integração de movimentos estudantis, culturais, feministas e camponeses para a construção do poder popular. Para as coordenações juvenis já existentes, a sugestão é a planificação de ações conjuntas nos países para a posterior coesão internacional nos continentes junto à classe trabalhadora e aos setores mais desprotegidos.
Adital

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