Vane: “Não vou ser prefeito para agradar A e B” (Foto: Gerson Teixeira/Diário Bahia)

Por Celina Santos

O novo prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (Vane do Renascer) – PRB, disse nesta sexta-feira (14), durante entrevista coletiva no Tarik Fontes Plaza Hotel, que irá reduzir em 52% o número de cargos comissionados na FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), Fundação Marimbeta e Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. O corte de pessoal também chegará à Emasa, que deverá perder 62% dos funcionários não concursados. "Com isso nós esperamos uma economia de 28 a 30 milhões de reais", justificou ele, que atestou, ainda: "a situação da prefeitura é a pior possível, é pior do que imaginávamos; não perco o sono, mas as dificuldades são muitas".
Segundo Vane, os dados mostram que Itabuna hoje tem mais cargos comissionados do que Feira de Santana, cidade com o triplo da população. Para se ter uma ideia, a Emasa dispõe de mais comissionados do que a Coelba em toda a Bahia. "Se tiver que cortar mais [do que o anunciado], vou cortar. Não vou ser prefeito para agradar A e B, não vou gastar mais de 50% com pessoal", assegurou.

Primeiras medidas
Já para o mês de janeiro, quando inicia efetivamente o mandato, Claudevane avisa que será instaurada uma auditoria a partir do dia 02, em todos os setores. "Do dia 1º em diante, eu serei responsabilizado; então, a auditoria é para me prevenir do que foi feito. Tudo que houver de errado vou acionar os órgãos competentes", esclareceu o alcaide eleito e devidamente diplomado.
Além disso, planeja realizar mutirões em nome da limpeza e da iluminação da cidade,para os quais pretende contar com o apoio da população. Ele lembrou a importância de se zelar pela limpeza, inclusive como forma de prevenir a infestação do mosquito da dengue. Admitiu que haverá pouco a fazer de imediato contra a iminência de epidemia, já que – considerou – aconteceram falhas no trabalho de combate ao longo do ano.
De acordo com Claudevane Leite, nos próximos dias ele terá audiência com o governador Jaques Wagner, quando levará quatro reivindicações emergenciais: a questão das feiras livres, os canais, a conclusão do teatro e centro de convenções e o retorno do Comando Único na Saúde.
Extraído do Diário Bahia

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