Implante dentário: 6 principais dúvidas esclarecidas

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019, 34 milhões de brasileiros, acima de 18 anos, perderam 13 dentes ou mais - ocasionando problemas na mastigação, lesões na gengiva, dificuldades na fala e até perda óssea. Se o tema lhe parece familiar, provavelmente você já se perguntou sobre implantes dentários. Eles são uma opção para pacientes edêntulos, ou seja, que perderam todos os dentes. E, hoje, uma das melhores - senão a melhor alternativa - para a reabilitação de um ou mais dentes naturais perdidos. Além de seguros, eles têm praticamente a mesma função e aparência destes, assim como exigem cuidados similares. E quando comparados a dentaduras ou pontes, os implantes dentários são mais seguros, confortáveis e vantajosos, já que, sendo fixados diretamente no osso, não causam danos aos dentes vizinhos e nem desconforto e insegurança nos processos de fala ou mastigação.
Veja, a seguir, as seis principais dúvidas sobre o procedimento esclarecidas pela especialista:
1) Qual é a durabilidade dos implantes dentários?
Assim como os dentes naturais, se você cuidar direito de seus implantes dentários, seguindo as recomendações do dentista, eles podem durar muitos anos – possivelmente até a vida inteira. O que se troca é a coroa dentária em média a cada 10 anos, por desgaste ou alteração estética. A rotina de higienização envolve escovar os dentes e usar fio dental após as refeições (no mínimo três vezes ao dia), ou seja, é idêntica à limpeza dos dentes naturais. Além disso, visitas regulares ao dentista devem ser programadas, a cada seis meses (ou quatro, dependendo do caso).
2) Eles são suscetíveis a cáries?
Não, porque esta é uma doença exclusiva dos dentes, que ocorre devido a um processo progressivo de desmineralização dentária. Como os implantes são dispositivos de titânio, não há riscos, portanto, de que sejam afetados por esta perda de minerais.
3) O implante pode ser rejeitado?
Os implantes dentários em grande maioria são feitos de titânio, material biocompatível com os tecidos ósseos e, portanto, não há qualquer risco de rejeição. Em alguns casos raros podem ocorrer problemas na fase de osseointegração (que é a cicatrização do implante no osso), em função de uma série de fatores, como problemas sistêmicos de saúde, falhas na higienização e problemas mecânicos da prótese.
4) É possível colocar um implante dentário durante a gravidez?
A instalação de um implante é uma cirurgia eletiva, ou seja, um procedimento que não é considerado de urgência, por isso, é indicado aguardar até o fim da gravidez, para evitar qualquer alteração na saúde da mãe e do bebê.
5) A cirurgia é dolorosa?
Não. Durante a cirurgia, é aplicada anestesia local, então, geralmente, a pessoa sente pouca ou nenhuma dor. No entanto, uma leve sensação de desconforto ou dor é normal depois do tratamento, sendo importante seguir as orientações prescritas pelo seu dentista. É possível que haja inchaço, hematomas ou certa sensibilidade por alguns dias após o procedimento. Essas condições geralmente desaparecem rapidamente e podem ser controladas com o uso de medicamentos e cuidados prescritos pelo cirurgião dentista. Vale lembrar ainda que existe a opção de cirurgia guiada de forma digital, melhorando ainda mais o conforto do paciente.
6) Existe idade mínima ou máxima para o procedimento?
A idade mínima é 18 anos, ou seja, no final do crescimento ósseo, e não existe idade máxima. É comum mesmo pessoas com idade muito avançada realizarem o procedimento com segurança por se tratar de um procedimento bastante previsível. Por isso, vale a pena procurar o dentista e pedir uma avaliação.
Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.