sexta-feira, 14 de junho de 2024

Novos critérios para o Programa Mover

Em relação ao Rota 2030, a principal diferença do Mover são os critérios de descarbonização e de pesquisa e desenvolvimento para as empresas se beneficiarem do incentivo fiscal. O programa prevê R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028, que podem ser usados pelas empresas para abater tributos federais em contrapartida às ações de sustentabilidade e aos investimentos em PD&I. 
Setor terá R$3,5 bilhões, neste ano, e redução do IPI para investir em pesquisa e inovação
Segundo o MDIC, podem se habilitar fabricantes de produtos automotivos no país, tais como veículos, autopeças e máquinas autopropulsoras, além de empresas que executem projetos de desenvolvimento e produção tecnológica e que possuam no país serviços de pesquisa, desenvolvimento, inovação ou engenharia voltados para a cadeia automotiva.A medição das emissões de carbono do “poço à roda”, considerando o CO2 emitido da produção do combustível ou energia elétrica até emissões durante o uso dos veículos, é outro mérito do programa. Isso significa que veículos movidos à gasolina, diesel, gás natural, bateria elétrica ou biocombustível – como o etanol, produzido a partir da cana-de-açúcar e do milho, e o biodiesel, por meio de óleos vegetais ou gorduras animais –, terão avaliado todo o ciclo das fontes de energia.
O Brasil, que é referência no uso de biocombustíveis, é o primeiro país do mundo a incluir essa medição em uma política para o setor automotivo reduzir as emissões de carbono. A partir de 2027, a medição “do poço à roda” será ampliada para a medição “do berço ao túmulo”, que medirá completamente a pegada de carbono de todos os componentes e de todas as etapas de produção, incluindo o uso e o descarte do veículo.

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