Governo Federal aplicou R$ 56,1 bi em projetos para primeira infância em 2023

Os números fazem parte do relatório “O Financiamento da Primeira Infância no Orçamento Federal – Agenda Transversal e Multissetorial da Primeira Infância (ano-base 2023)” , elaborado pela Secretaria de Orçamento Federal e pela Secretaria Nacional de Planejamento, ambas do Ministério do Planejamento e Orçamento, e com a contribuição do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef). A publicação do relatório, que chega neste ano à sua terceira edição, atende a uma determinação do Marco Legal da Primeira Infância.
Na distribuição por Ministério Partícipe da Agenda Transversal e Multissetorial da Primeira Infância, a liderança dos gastos totais empenhados em 2023 é do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS): foram R$ 38,51 bilhões (68,6% do total de R$ 56,1 bilhões destinados a esse segmento). Na sequência aparecem o Ministério da Saúde (MS), com empenho de R$ 14,49 bilhões (25,8% do total) e o Ministério da Educação (MEC), com R$ 3 bilhões, ou 5,4%.
Quase 99% do montante total empenhado pelo MDS, ou R$ 38,08 bilhões, é gasto não exclusivo. Já o MEC lidera em volume de gastos exclusivos, tendo empenhado em 2023 R$ 2,43 bilhões nesse segmento. O valor corresponde a 82% dos gastos exclusivos totais para essa parcela da população no ano passado.
Além deste trabalho sobre a primeira infância, o MPO publica, também anualmente, um relatório sobre as mulheres no orçamento. A edição com dados de 2023 saiu no fim de março , encerrando uma série de eventos e iniciativas promovidas pelo MPO por ocasião do mês da mulher. A publicação do relatório da primeira infância ocorre na mesma semana em que a SOF e a Seplan promoveram um seminário para sensibilizar, mobilizar e capacitar gestores públicos para incorporar a perspectiva Crianças e Adolescentes nas políticas públicas e instrumentos orçamentários federais. https://www.gov.br/planejamento/pt-br/assuntos/noticias/2024/recursos-aplicados-a-primeira-infancia-atingem-r-56-1-bilhoes-em-2023
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