Tereza Campello e Danilo Cabral |
Evitar desperdícios
“Um dos grandes desafios dos governos é integrar políticas, sem gerar sobreposição de iniciativas e desperdício de recursos. O BNDES tem esse olhar de integração para a região, em semelhança ao nosso. Neste sentido, queremos analisar quais oportunidades dentro do nosso plano regional e da agenda de sustentabilidade o BNDES pode nos ajudar a viabilizar”, comentou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. O acordo assinado nesta quinta contribui para que bancos e instituições financeiras da região possam aumentar suas operações de crédito fortalecendo o crescimento dos empreendedores. A expectativa é ampliar o acesso ao crédito de cooperativas e de MPMEs. Para isso, o BNDES e SUDENE poderão operar via agentes financeiros locais, que repassarão recursos para os clientes de menor porte.
As duas instituições também vão trabalhar em estratégias de estruturação de projetos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). O objetivo é apoiar projetos de empresas e do setor público que contribuam para a redução de desigualdades regionais, com geração de empregos qualificados.
Estão previstos esforços de articulação e planejamento em iniciativas estratégicas de desenvolvimento territorial, incluindo fomento a investimentos em desenvolvimento urbano e modernização da administração pública municipal. A parceria prevê ainda o compartilhamento de dados, estudos e capacitações relacionadas a políticas de desenvolvimento regional, bacias hidrográficas e outros temas territoriais.
Fundo Caatinga
A diretora Socioambiental do BNDES e o presidente da Sudene também discutiram a formatação do Fundo Caatinga, para financiamento não-reembolsável de ações de prevenção e combate ao desmatamento e de restauro ambiental com inclusão produtiva no bioma. A proposta de criação desse instrumento foi apresentada pelo BNDES e Consórcio Nordeste na COP28, no final do ano passado. O Fundo está em fase de estruturação. “Para além da captura de carbono, a Caatinga tem um potencial enorme de cumprir papéis em uma agenda ecossistêmica fundamental para o Brasil e para o mundo, em créditos de biodiversidade, em sua genética resiliente que deve ser valorizada, além de todo conhecimento adquirido pelos sertanejos ao longo dos anos”, afirmou Campello.
Por: Agência BNDES de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário