Lula garante Sala Lilás: privacidade no SUS para mulheres vítimas da violência
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| Foto: Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil Lula e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves |
Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a sanção da lei reforça as políticas do governo em apoio às mulheres. "Esse é mais um passo significativo e extremamente importante para a proteção de todas nós. O governo trabalha para dar um basta na violência de gênero e, como neste caso, atua de maneira muito incisiva para assegurar atendimento e acolhimento adequado nessas situações. É uma lei que vem nos fortalecer", avaliou.
A secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, presente no ato da sanção no Palácio do Planalto, explicou que a regulamentação dessa lei fortalece a Lei Maria da Penha e faz articulação precisa com as Casas da Mulher Brasileira e com toda a rede de atendimento. "É um instrumento de fortalecimento e de reconhecimento para que as mulheres possam ser atendidas de todas as formas."
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu que todas as novas unidades de saúde da família terão esses espaços de acolhimento, assim como as novas policlínicas do PAC já estão sendo pensadas para oferecer uma Sala Lilás. "Trabalharemos juntos pelo cumprimento dessa lei. É muito importante que a gente tenha esse canal e tenha esse acolhimento no SUS. Vamos acolher as mulheres, como elas devem ser acolhidas. Esse é o nosso compromisso de governo", afirmou durante a sanção.
Convenção de Belém do Pará
A Convenção de Belém do Pará, de 1994, conceitua a violência contra a mulher como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”, que abrange a violência física, sexual e psicológica. Pode ser praticada no âmbito da família ou unidade doméstica, ocorrer na comunidade ou ser perpetrada ou tolerada pelo Estado e seus agentes.

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