|
Foto: Gustavo Simas/Divulgação |
De acordo com a Global Fashion Agenda, organização sem fins lucrativos, mais de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis foram descartados nos últimos anos. A projeção é de um aumento de 60%, ou seja, mais de 140 milhões de toneladas nos próximos oito anos. Com o objetivo de minimizar esse problema, José Loyola criou a startup Ecoloy, que desenvolveu uma sacola reaproveitável. Os projetos da empresa buscam otimizar o aproveitamento de tecidos e reduzir desperdícios, promovendo uma abordagem mais consciente e eficiente na produção de vestuário. O projeto foi posto em prática a partir do edital Cidade Zero Carbono, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), no qual a ideia era colocar uma startup para resolver o problema de uma gigante. A partir disso, a equipe desenvolveu a ecobag, uma sacola feita com os resíduos da BMD Têxteis, que aguenta até 30 kg e tem durabilidade de, no mínimo, cinco anos. O produto pode ser utilizado de maneiras diversas, como, na substituição dos sacos plásticos. O foco da Ecoloy é mostrar o item a grandes indústrias para transformar esses lixos em um produto funcional. “É um problema muito grande que a indústria tem que resolver.
Aquele resíduo que iria para o lixo, aterro sanitário ou ser incinerado, vai ser transformado em uma ecobag”, diz José Loyola. Trabalhando com algo que afeta o meio ambiente, o idealizador do projeto conta de onde veio sua inspiração. “Meu filho vai me ver como um super-herói dele durante um tempo. Foi após o nascimento dele que passei a repensar minhas atitudes. Isso me fez refletir sobre o meu propósito e a intensificar as práticas sustentáveis” complementa. A Ecoloy desenvolve projetos inovadores em parceria com o Senai, o Cimatec, a Embrapii, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), buscando soluções para a redução de resíduos na indústria têxtil e do vestuário. Utilizando tecnologias avançadas e materiais reciclados, a empresa desenvolve produtos e processos que minimizam o impacto ambiental, de forma a contribuir para a sustentabilidade do setor.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário