MÚSICA e PRODUÇÃO – As 23 faixas que compõem o álbum são letras escritas pelas capoeiristas classificadas no Festival de Música Maria Felipa. O Festival, idealizado pela coordenação do Movimento, foi realizado com o apoio financeiro do IPAC, assim como a gravação do álbum. Foram investidos quase R$ 100 mil para que esse projeto de empoderamento da mulher capoeirista pudesse ser realizado. O projeto também conta com o apoio do Movimento Cultural Viva Irará e do Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira da Bahia, no qual o IPAC possui cadeira. As músicas foram majoritariamente escritas por mulheres (21 delas) e toda a produção do álbum feita por elas. No Solar Ferrão, a programação do lançamento inclui uma roda de conversa com cerca de 20 mestras de capoeira, seguida por uma roda de capoeira. “Esse lançamento é um momento único para as mulheres na Bahia, já que é o 1º álbum de mulheres capoeiristas lançado no Estado”, pontua Olívia Silva, umas das fundadoras do movimento.
DEOCOLONIZAÇÃO – Adotando a pauta da decolonização, o Centro Cultural Solar Ferrão é um espaço em que a história da Bahia e da Diáspora Africana têm sido contada através dos acervos e das escolhas dos parceiros que também contam essa história através da arte. Receber o Movimento de mulheres capoeiristas que em sua maioria são pretas, oriundas das áreas de periferia e de Quilombos só reforça o compromisso com a Política de Reparação Histórica do Estado. Decolonialidade ou pensamento decolonial é uma escola de pensamento que objetiva libertar a produção de conhecimento da epistemologia eurocêntrica, realizando uma crítica a universalidade atribuída ao conhecimento ocidental e ao predomínio da cultura ocidental, principalmente ao eurocentrismo. Para a diretora do Solar Ferrão, Adriana Cravo, as perspectivas decoloniais se contrapõem à hegemonia do imperialismo ocidental. “Decolonialidade é buscar outros centros que não só a Europa ou o Ocidente, seja na ciência, na política ou na cultura, como forma de pensar e reafirmar outros modos de existir no mundo colonizado pelo padrão eurocêntrico, antropocêntrico ou cristão”, explica Adriana. Mais informações sobre o Solar Ferrão e o IPAC através do site www.ipac.ba.gov.br e pelo perfil do instagram @ipac.ba.
DEOCOLONIZAÇÃO – Adotando a pauta da decolonização, o Centro Cultural Solar Ferrão é um espaço em que a história da Bahia e da Diáspora Africana têm sido contada através dos acervos e das escolhas dos parceiros que também contam essa história através da arte. Receber o Movimento de mulheres capoeiristas que em sua maioria são pretas, oriundas das áreas de periferia e de Quilombos só reforça o compromisso com a Política de Reparação Histórica do Estado. Decolonialidade ou pensamento decolonial é uma escola de pensamento que objetiva libertar a produção de conhecimento da epistemologia eurocêntrica, realizando uma crítica a universalidade atribuída ao conhecimento ocidental e ao predomínio da cultura ocidental, principalmente ao eurocentrismo. Para a diretora do Solar Ferrão, Adriana Cravo, as perspectivas decoloniais se contrapõem à hegemonia do imperialismo ocidental. “Decolonialidade é buscar outros centros que não só a Europa ou o Ocidente, seja na ciência, na política ou na cultura, como forma de pensar e reafirmar outros modos de existir no mundo colonizado pelo padrão eurocêntrico, antropocêntrico ou cristão”, explica Adriana. Mais informações sobre o Solar Ferrão e o IPAC através do site www.ipac.ba.gov.br e pelo perfil do instagram @ipac.ba.
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