Aberta ao público desde julho deste ano (2023) no Centro Cultural Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, n°45), no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, a exposição ‘Brasil Futuro: As Formas da Democracia’ se despede de Salvador nesta quarta-feira (15.11), ainda aberta à visitação de amanhã (14) até quarta (15), das 10h às 18h, com entrada gratuita. Para marcar o encerramento a diretoria do Solar Ferrão organizou uma apresentação especial do cantor Portella Açúcar no ‘Projeto Pôr do Sol’, amanhã (14), às 17h, na varanda do segundo andar do Solar Ferrão. A mostra recebeu 20.124 visitantes em quatro meses com cerca de 3 mil estudantes, além de soteropolitanos e turistas. Com a curadoria da historiadora, antropóloga e escritora Lilia Schwarcz, em Salvador a exposição se tornou sua maior versão no Brasil, com cerca de 300 obras, de artistas consagrados como Djanira, Mestre Didi, Mário Cravo, juntamente com contemporâneos Denilson Baniwa, Daiara Tukano, Flávio Cerqueira e o Bastardo. A exposição foi inaugurada em Brasília, em 1º de janeiro, na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou por Belém do Pará até chegar a Salvador para o ‘Bicentenário da Independência da Bahia’. Considera-se que a mostra é uma retomada da Democracia através da arte. IDENTIDADE – “Dos seis pavimentos do Solar Ferrão, três ficaram ocupados pela exposição ‘Brasil Futuro’ com três centenas de obras de arte, proporcionando uma experiência pela história da arte, com inclusão e partilhas verdadeiras, reverberando no público e trazendo um forte sentimento de pertencimento e identidade”, relata a diretora do Ferrão, Adriana Cravo. Ela informa também que a edificação é originária do século XVII. “O Solar encontra-se assentado no declive entre o Pelourinho e a Baixa dos Sapateiros e foi tombado pelo IPHAN como Patrimônio do Brasil desde 1938”, finaliza Adriana. Além da curadoria de Lilia Schwarcz, participaram como co-curadores, Adriana Cravo e Daniel Rangel, além de representantes do Acervo da Laje e do Zumví Arquivo Afro Fotográfico. Peças do acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia, do Museu de Arte da Bahia e das coleções do Centro Cultural Solar Ferrão também foram agregadas à mostra.
HISTÓRIA – “Estima-se que o Solar seja o resultado de dois edifícios separados, e uma dessas casas pertenceu ao rico comerciante português Antônio Maciel Teixeira, quando a cidade vivia o auge de crescimento derivado do ciclo da cana-de-açúcar”, acrescenta Adriana Cravo. Ela complementa que foi residência da família Maciel até 1756, quando passou a ser sede do seminário de jesuítas, e entre 1793 e 1814 foi residência de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco - que lhe emprestou o nome atual. O Centro Cultural Solar Ferrão é um dos museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA). Acesse o site www.ipac.ba.gov.br, instagram @ipac.ba e facebook Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia.
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