sábado, 11 de novembro de 2023

Estudantes de Análises Clínicas do Recôncavo visitam Centro de Referência em Doença Falciforme

Nessa quarta-feira (8), 45 estudantes do curso técnico de Análises Clínicas do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) do Recôncavo Baiano, em Santo Antônio de Jesus, realizaram uma visita técnica pedagógica ao Centro de Referência em Doença Falciforme Rilza Valentim, em Salvador. Foi uma manhã de aprendizado em que jovens na faixa etária de 15 a 17 anos, do 1º e 3º ano, puderam aprofundar os conhecimentos práticos e compreender o impacto desta profissão na saúde da comunidade. A iniciativa marca a conclusão do plano de ações do Projeto Doa Cetep 215, uma campanha de doação de sangue realizada, anualmente, na instituição e que, neste ano, está abordando a doença falciforme. A professora do curso de Análise Clínica e Enfermagem do Cetep do Recôncavo, Lorena Prígia, lembra que, apesar da região do Recôncavo Baiano possuir um alto índice de pacientes com a doença falciforme, o desconhecimento desta patologia entre a comunidade também é elevado: “a medida que a disciplina vai sendo desenhada, os alunos participam de atividades educativas, mobilizando a população sobre a importância da doação de sangue, assim como visitando locais remotos para falar sobre a doença”, explica, se referindo à metodologia do projeto, que conta com a parceria da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi) e da Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis (ESPBA). A proposta é que os estudantes também sejam agentes multiplicadores do serviço e dos cuidados necessários, bem como colaborem com a divulgação da importância da doação de sangue. Para Débora Conceição dos Santos, 18 anos, a visita desta manhã teve duplo significado. Além da importância de conhecer o centro de referência como aluna do curso de Análises Clínicas, a estudante possui a doença. “É uma oportunidade de ter um conhecimento mais amplo da anemia falciforme, que é uma doença gravíssima, mesmo com o tratamento, e que não tem cura. Este centro é uma potência para o tratamento da doença. Seria bom outros lugares disponibilizarem espaços semelhantes a este para a população”, afirmou.

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