7º Festival Radioca terá show de Aguidavi do Jêje

Criado pelo percussionista Luizinho do Jêje, o Aguidavi do Jêje é um grupo baiano afro-percussivo referendado nos toques de candomblé da nação Jeje-Mahin: uma orquestra de atabaques que se autointitula “ritual percussivo”. E é este acontecimento, oriundo do Engenho Velho da Federação, em Salvador, que completa a metade de atrações já anunciadas do 7º Festival Radioca. Com um total de 10 shows, o evento, que acontecerá nos dias 16 e 17 de dezembro, na Fábrica Cultural, no bairro da Ribeira, também já confirmou as presenças de Chico César (PB), Mahmundi (RJ), Luneta Mágica (AM) e Dr. Drumah (BA). Ingressos estão à venda pela Ingressolive (www.ingressolive.com/7festivalradioca). Representando uma das mais interessantes e diferentes sonoridades na música contemporânea baiana, além de uma importante herança ancestral ligada diretamente à história da diáspora brasileira, o Aguidavi do Jêje é formado por 16 músicos/ogãs com idades entre 15 e 45 anos. Foi com ele que o músico Luizinho do Jêje encontrou um meio para contribuir na educação das crianças do bairro em que nasceu: “Eu posso dizer que toda inspiração para criar o grupo veio dessas crianças. Primeiro era só percussão, depois eu fui inserindo a levada do violão e outros elementos da nossa identidade, aí virou este projeto que conhecemos hoje”, revela o mestre.