As graves denúncias contra a mineradora Vale do Rio Doce, por espionagem, não podem ficar sem resposta do governo brasileiro, cobra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Justiça nos Trilhos, que estão em Brasília nesta terça-feira (28), na companhia de representantes de organizações brasileiras e internacionais, para entregar um pedido formal de investigação.
Uma comissão leva os pedidos à Presidência da República, ao Ministério da Justiça, ao Ministério de Direitos Humanos, à Procuradoria-Geral da República, à Procuradoria-Geral do Trabalho, à Direção-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e às presidências da Câmara e do Senado.

Os encontros começaram às 10 horas, quando o grupo se reuniu com parlamentares na da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. “No último período, intensificou-se a perseguição e ameaças de morte a dirigentes, principalmente no estado do Pará. Também há casos de processos judiciais, pelo simples fato de organizar os trabalhadores que são atingidos pela exploração mineral da Vale do Rio Doce. O Governo brasileiro tem que se posicionar a respeito desta grave situação”, afirma Francisco Moura, integrante da coordenação nacional do MST.

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