"Nossos adversários são poderosos, mas nosso time está preparado"
Foi o que declarou Rui Falcão, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em entrevista exclusiva à Rádio Vermelho durante seminário realizado pelo PCdoB, ao refletir sobre a conjuntura política nacional, a luta dos setores progressistas, o papel dos trabalhadores e trabalhadoras, e os desafios de promover uma nova arrancada no processo de mudanças em nosso país.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Oposição
Sobre a ofensiva dos setores conservadores contra os feitos do governo Lula da Silva e do governo da presidenta Dilma Rousseff, Falcão esclareceu que isso reflete a luta pelo poder em nosso país, esta que passa longe dos interesses do povo e da solução de suas necessidades. "Essa ofensiva reflete o preconceito aos trabalhadores e o temor de perder privilégios longamente mantidos", indicou o dirigente.
Para Rui Falcão "a oposição não é somente realizada pelos partidos de direita, mas sim por setores, presentes inclusive na alta cúpula do Estado, como setores do judiciário, Ministério Público, que procuram descredenciar nosso governo. Haja vista a campanha da volta da inflação, cois aque já está comprovada que não está ocorrendo no mundo real".
Diante desse cenário, o dirigente do PT ressalta que "os setores progressistas precisavam travar a luta do esclarecimento, especialmente no esclarecimento de fatos centrais para a população. Visto que há um monopólio dos meios de comunicação de massa. Então, é importante que a mídia independente, os nosso blogueiros progressistas, os nosso portais partidários esteja atentos e preparados para esse enfrentamento e mostrem para a população que o que há aí é uma torcida contra o nosso país".
Durante seminário do PCdoB, Rui Falcão rende homenagem à mídia progressista no Brasil que luta bravamente para minar a torcida que é contra o Brasil. Foto: Ana Flávia Max
Ele acrescentou que a frente partidária que constrói o governo Dilma, e construiu o governo Lula, sabe disso e trabalha para combater tal investida. Segundo ele, "esta frente somada ao movimento sindical tem nas mãos a tarefa de manter esse governo e fazê-lo avançar. Para isso é preciso dar-lhe sustenção no Congresso e criar na sociedade uma correlação de forças que fomente mais possibilidades e reformas estruturais, especilamente do Judiciário, da mídia e Política, no próximo período".
Década inclusiva
Ao falar sobre o impacto da chamada década inclusiva, o presidente do PT reafirmou que esse período é um pe´riodo singular na história do país, uma décad que muda a vida do brasileiro para melhor.
"É indédito ver maos de 60 milhões de brasileiros verem suas vidas mudar, uma transformação para melhor des indivídiuos que, historicamente, foram deixados de lado. Mas, há ainda muita coisa por fazer, o porjeto em curso precisa de tempo e 10 anos é um tempo curto, mas para esse grupo muito bem aproveitado. Nossos adversários são poderemos e tentam impedir a consolidação de um governo democrático e popular, mas nossa aliança tem o apoio do povo e seguirá firme nessa luta", disse à Rádio Vermelho.
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