Nesta segunda feira, 5 de dezembro, foi comemorado o centenário de nascimento de Carlos Marighella. Na ocasião, a Comissão de Anistia reuniu-se na em Salvador, para a realização de uma sessão simbólica noTeatro Vila Velha, em que, em nome do Estado,  foi feito o pedido de desculpa formal aos familiares do homenageado.
O evento reforça a campanha pela construção do Memorial Marighella Vive, na Bahia, lançada no início deste mês numa homenagem, promovida por familiares, ex-companheiros, com apoio da Comissão de Anistia e do Grupo Tortura Nunca Mais/BA, e que reuniu personalidades políticas, dentre elas o vereador Wenceslau Júnior, de Itabuna, intelectuais, artistas e representantes de entidades e movimentos sociais.

Perfil de Carlos Marighella 
Nascido em Salvador, em 05 de dezembro de 1911, filho de imigrante italiano com uma negra descendente dos haussás, Marighella, ainda adolescente, já questionava criticamente o capitalismo, sistema que ele identificava como responsável pelas desigualdades, injustiças e demais mazelas sociais. Daí o seu despertar para o engajamento nas lutas sociais, dando início a uma trajetória revolucionária que não teria retorno. Muitos anos depois escreveria: “Como homem do povo, escolhi cedo o caminho, que só podia ser o da luta pela liberdade”.

Texto adaptado de Sidney Rocharte

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