João Dias
Já virou rotina. Novamente o policial militar João Dias,
caluniador do ex-ministro Orlando Silva e herói do PIG (Partido da
Imprensa Golpista), foi parar atrás das grades. Foi nesta quinta-feira
(15) e desta vez por tentar a força conversar com o governador Agnelo
Queiróz (PT) e para isso invadir o Palácio do Buriti, sede do Governo do
Distrito Federal.
João Dias foi preso por tentar a força encontrar Agnelo
Como das vezes anteriores, ficou poucas horas no 3º
Batalhão da Polícia Militar e logo foi liberado, assim que chegaram seus
advogados. É a segunda prisão do policial em apenas uma semana. Na
quarta-feira anterior (7), foi preso por espancar duas mulheres e
quebrar o dedo de um policial que fazia a segurança do mesmo Palácio do
Buriti e que ele invadiu junto de dois capangas.
Além disso, naquele dia, Dias jogou no chão do Palácio 159 mil reais
(ele alega que eram 200 mil e que sumiram 41 mil na confusão). Na
ocasião, o policial passou a noite em uma ala especial no Complexo
Penitenciário da Papuda, mas também foi liberado no outro dia.
Na última prisão, o caluniador alegou que queria falar com Agnelo
Queiróz para tomar satisfações do porque seu irmão, Luís Carlos Oliveira
Ferreira, fora detido durante uma blitz da Polícia Militar na noite de
quarta-feira (14). Na blitz de rotina da Polícia, o carro de Luís Carlos
foi parado e nele encontrado R$ 5,4 mil e um revólver calibre 22.
Tudo muito estranho
É realmente muito estranho os acontecimentos que se sucedem com João
Dias. Um sujeito desequilibrado, agressivo, caluniador, que agrediu
duas mulheres, quebrou o dedo de um policial, joga milhares de reais na
sede de um governo, tenta a força encontrar um governador fazendo
ameaças, depois de preso volta para as ruas.
A sensação que fica a cada momento que João Dias reaparece e arma as
suas confusões, que muita coisa ainda está para ser esclarecida em sua
biografia, ou melhor, na sua ficha policial. Principalmente, os motivos
que o levaram a virar herói da revista Veja e do restante do PIG, para
assim prejudicar a imagem e a vida de um brasileiro honesto e dos
melhores homens públicos da nação, o baiano Orlando Silva.
De Brasília,
Kerison Lopes

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