Maria Marighella participa das celebrações pela Independência do Brasil na Bahia

A presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e ex-vereadora de Salvador, Maria Marighella, participou nesta quarta-feira (2) do tradicional cortejo em Salvador que celebra a Independência do Brasil na Bahia. Ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, Maria Marighella seguiu em comitiva oficial do Governo da Bahia acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pela 4ª vez consecutiva acompanhou o desfile, com especial contorno político e cível à data. Na última terça-feira (01), o presidente encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei que torna o dia 2 de julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil.
Celebrada com emoção, a data marca a luta do povo baiano pela consolidação da Independência do Brasil. Para Maria Marighella, o Projeto de Lei encaminhado pelo presidente é um marco importante no reconhecimento das lutas populares como fundamentais à soberania do país. “É uma vitória para a Bahia mas também para o Brasil, que reconhece a sua história e a força da população originária e sobretudo das figuras femininas na luta por direitos e pela democracia”.
Além do cortejo, Maria Marighella acompanhou também as festividades pelo retorno da “Festa do Lixo", movimento popular tradicional realizado pelos moradores do bairro de Fazenda Grande do Retiro, sempre no dia 2 de julho. Criada há 50 anos, a festa nasceu como uma saída cultural em protesto à falta de coleta de lixo e abandono do poder público no bairro. Este ano, a retomada do movimento é organizada pelo Grupo de Arte Popular A Pombagem, com seu lema “O Museu é a Rua”.
“Como tenho dito, foi através das artes e da cultura que povos, sujeitos e territórios sistematicamente atacados e invisibilizados puderam se afirmar. Celebrar a memória, a retomada e a atualização de um movimento cultural que reivindicou e segue lutando por direitos é mais uma vez celebrar a força da cultura, essa riqueza do povo brasileiro, e como toda riqueza, precisa ser distribuída”, destaca Maria Marighella.