Em dia dedicado às escolas públicas de São Paulo, o público pode conferir as novidades dos afroempreendedores e curtiu shows que foram do pop de Michael Jackson cover até o Gospel
Gritos, risos e olhares atentos e curiosos marcaram o primeiro dia da Expo Internacional Dia da Consciência Negra, evento da Prefeitura de São Paulo, realizado por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), dentro da política pública São Paulo: Farol de Combate ao Racismo. Com brincadeiras, contação de histórias, grupos de capoeira e o canil da Guarda Civil Metropolitana (GCM), a manhã da Expo virou ponto de encontro de escolas municipais que se divertiram com as atrações, ficaram encantados com as fantasias das escolas de samba, além de se divertirem com os cachorros da GCM - o do canil e o robótico, que roubaram a atenção de todos que andavam pelos corredores. Em destaque, o evento recebeu grupos da Imprensa Jovem, programa da Secretaria Municipal de Educação (SME), que integra alunos das escolas municipais, desde a creche, até o Ensino para Jovens e Adultos (EJA), em ações que os fazem criar conteúdos de imprensa, para despertar a curiosidade e praticar a fala e a escrita. Entre crianças e adolescentes, o espaço para os afroempreendedores selecionados pela Secretaria de Desenvolvimento e Trabalho (SMDET), foi oficialmente aberto. Com a presença da secretária, Eunice Prudente, os empreendedores puderam expor seus produtos aos que passeavam pelo evento e se interessaram por artesanato, massagens, tranças e produtos de papelaria.
“São Paulo é a terra da diversidade, todos que aqui chegaram ajudam a construir nossa cidade diariamente. A importância dos negros e negras está na nossa cultura, nas nossas festas, no nosso jeito de ser. A Expo está aqui para lembrar a contribuição desses paulistanos e para lutar contra qualquer forma de preconceito”, comenta o secretário de Relações Internacionais de São Paulo, Ricardo Gomyde.
A gerente de projetos responsável pela organização da Expo, Elaine Gomes, exaltou o esforço da Prefeitura de São Paulo no combate ao racismo estrutural e o trabalho que é realizado durante o ano inteiro neste sentido. “Não podemos tolerar qualquer ação racista. Trabalhamos durante todo o ano nas escolas, em atividades culturais e na criação de espaços de debates contra o racismo. A Expo é o momento de mostrarmos toda a potência e representatividade de nossa raça, esta festa é para todos vocês”, ressalta Elaine.
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