Comunista de 22 anos assume presidência da Câmara de Serrolândia

Beto Maia - São dois desafios. O primeiro é ter um mandato como vereador e o segundo é já assumir essa responsabilidade de gerir a Casa Legislativa. Estamos, nesse momento inicial, em um processo de aprendizagem. Até o momento está tudo tranquilo e eu creio que será tudo muito positivo para o desenvolvimento da cidade.
PV - Na eleição para a presidência, você teve a adesão da maioria dos vereadores. Quantos foram os votos?
BM - Temos nove vereadores no município [quatro só do PCdoB] e foram dois candidatos. Eu obtive cinco votos e o adversário quatro.
PV - Você teve outras experiências na vida pública?
BM - Na outra eleição [2008], com 17 anos, eu fui candidato e seria empossado com 18, mas empatei com outra vereadora. O critério de desempate foi a idade e por isso ela entrou e eu fiquei de fora. Por conta de um voto eu perdi a outra eleição. Já nessa última eleição eu fui o segundo vereador mais votado do município, o mais votado da nossa coligação. Eu já participei de grupos da Igreja Católica e era representante do Diretório Acadêmico dos Estudante de Geografia da Universidade do Estado da Bahia. Já tinha uma certa ligação com movimentos.
PV - Quais as áreas você prioriza?
BM - Uma coisa que a gente discutiu muito durante a campanha é que o vereador não pode ter apenas uma área de atuação, mas pelo fato de eu ser professor, estou ligado à educação e cultura, principalmente.
PV - O que pretende realizar à frente da presidência da Câmara?
BM - A gente pretende, principalmente, estabelecer uma harmonia na Casa, uma coisa que antes a gente não tinha. A partir do momento que os vereadores são escolhidos, o objetivo é que trabalhem em prol do município, independente de coligação ou partido. Então, o desejo é que haja essa integração bem maior do que nos mandatos anteriores.
De Salvador,
Erikson Walla
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