
Estágio atual - São seis os hospitais federais no Rio de Janeiro (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, de Ipanema, da Lagoa e dos Servidores do Estado). O Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro (DGH) responde pelas unidades. Em julho, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A iniciativa prevê movimentação voluntária de pessoal e contratação de funcionários, reabertura de leitos e ampliação de serviços.

O Grupo Hospitalar Conceição, empresa pública do ministério, assumiu o hospital de Bonsucesso. Já o dos Servidores do Estado deverá ser unificado ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, uma portaria do ministério repassou o hospital do Andaraí para a Prefeitura do Rio, que poderá assumir também o Cardoso Fontes e o de Ipanema. Por fim, o da Lagoa deverá ser assumido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Servidores dos seis hospitais, em greve desde maio, criticam todas as mudanças e rechaçam o “fatiamento” da rede federal no Rio. Eles também apresentaram reivindicações salariais e pedem ajustes nas diferentes carreiras da saúde.
Ausências - A ministra Nísia Trindade e a diretora do DGH, Teresa Navarro Vanucci, foram convidadas, mas não compareceram ao debate. Em carta, a ministra lembrou à comissão já ter falado sobre esse e outros temas na Câmara, na semana passada. “Vamos recuperar os hospitais federais do Rio de Janeiro, não só para que sejam centros de excelência, mas para que fiquem 100% integrados ao Sistema Único de Saúde”, disse Nísia Trindade na ocasião. “Hoje, 25% dos leitos estão fechados.” Fonte: Agência Câmara de Notícias
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