Desde fevereiro de 23, o projeto Resiliências Climáticas iniciou o processo de elaboração participativa dos PLAMCs - Planos Locais de Adaptação às Mudanças Climáticas, em seis grupos comunitários nos territórios de atuação do projeto. Ao total, 17 comunidades tradicionais, de cidades do entorno dos 4 territórios, estão participando da construção dos planos. Os PLAMCs são instrumentos de planejamento e ação coletiva, facilitados com a participação de uma equipe técnica, incluindo professores das universidades parceiras locais (UFOB; UNEB; UNIVASF; UFRB) e parceiros de outras organizações locais. O instrumento foi trazido pela proponente COSPE, parceira do Gambá na realização do Resiliências Climáticas, que já o aplicou em outros países como Cabo Verde, Moçambique, Angola, Colômbia, entre outros. De acordo com Leonardo Di Blanda, gerente do projeto Resiliências Climáticas, “Ao construir os Planos de forma participativa, visamos aumentar o grau de motivação nas comunidades para buscar constantemente soluções para fortalecer a própria resiliência diante das mudanças climáticas.” A base do projeto está na adaptação às mudanças climáticas. Assim, os PLAMCs têm o papel de ir além da “limitação dos danos” gerados pelos efeitos das mudanças climáticas. O objetivo é transformar as formas de acesso e uso dos recursos naturais e econômicos, a partir de quem vive no local.

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