segunda-feira, 1 de maio de 2023

A cultura da afetividade e seus impactos na formação do estudante enquanto cidadão

Rede de ensino localizada em Lauro de Freitas (BA) promove cultura do bem-estar e presta assistência psicológica aos estudantes. As instituições de ensino, que antes eram vistas como espaços de acolhimento e aprendizado, têm despertado sentimentos de medo e insegurança em pais e jovens. Ao longo do mês, ataques às escolas foram registrados no Brasil, situações que trouxeram à tona debates sobre a cultura da violência que nos cerca, bem como a segurança nesses espaços. De acordo com Zeila Fonseca, diretora do Colégio Perfil, são complexos os motivos que explicam a onda de violência nos ambientes socioeducativos. A profissional acredita que a questão é resultante de problemas que se fazem presentes nos mais diferentes espaços sociais e ultrapassam a relação escola e família. A pedagoga explica que é preciso que a escola desempenhe um papel que vá além da oferta das disciplinas obrigatórias. Precisa ser, acima de tudo, um ambiente de escuta e acolhimento, capaz de promover uma cultura da afetividade entre estudante, pais e professores. "Educar com base na afetividade traz um diferencial na questão da personalização do acompanhamento da criança/jovem. É necessário que a instituição de ensino traga em suas tratativas o afeto, individualize o olhar, enxergue que cada um tem potencialidades diferentes, anseios, necessidades que devem ser respeitadas, analisadas, acompanhadas. O trabalho torna-se mais detalhista, mais complexo, porém muito mais eficiente no desenvolvimento integral deste aluno", explica. Com o foco na formação dos estudantes, voltado ao desenvolvimento integral, o Grupo Perfil de Educação direciona o olhar também aos educadores, por isso, todos recebem assistência e são capacitados para lidar com a individualidade de cada estudantes, afinal, toda a equipe precisa ser cuidada. Eles atuam como mediadores, estão presentes no cotidiano das crianças e dos jovens em sala de aula, isso faz com que eles desenvolvam, a cada dia, um olhar com mais afetividade, individualizado e acolhedor. O programa "Escola da inteligência", desenvolvido pelo psiquiatra Augusto Cury é adotado por escolas com perfil humanizador, e aborda a importância de que a inteligência emocional e controle das emoções sejam trabalhadas ainda na infância. "Neste programa, as virtudes humanas são treinadas e estimuladas para possibilitar ao sujeito o desenvolvimento de competências socioemocionais a fim de consolidar as bases de seu caráter, levando-os às ações positivas no meio em que vive", conta Zeila. O Grupo Perfil de Educação, em Lauro de Freitas (BA), é um dos pioneiros a trabalhar com o programa de Augusto Cury. As escolas do Grupo apresentam projetos socioemocionais próprios, liderados por uma psicóloga especialista em desenvolvimento humano, que estimula o autoconhecimento dos estudantes. São desenvolvidas atividades que aliam as disciplinas às questões sociais, que validam a formação do jovem enquanto cidadão, que é estimulado a ser construtor, crítico, participativo e desenvolver atividades que tragam proatividade. Contato: Maria Beatriz (assessora de imprensa) 75 99708-5977

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