terça-feira, 18 de abril de 2023
Festival Radioca integra ocupação no Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia, no Rio de Janeiro
Inaugurado há 18 anos na cidade do Rio de Janeiro, com a proposta de democratizar o acesso a experiências de arte, ciência e tecnologia, o Centro Cultural Oi Futuro chega à maioridade assumindo, a partir deste mês de abril, uma nova marca: Futuros - Arte e Tecnologia. Para celebrar essa nova fase, o espaço se torna o epicentro de alguns dos festivais mais inovadores do Brasil. A ocupação artística batizada de “Futuração - Festivais Navegando Todos os Sentidos”, que toma toda a área expositiva do edifício, apresenta a multiplicidade de linguagens e a riqueza simbólica de festivais nativos das regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste – entre eles, o Festival Radioca, de Salvador. A visitação fica aberta até 30 de abril, de quarta a domingo, das 11h às 20h, com entrada gratuita. Construída em tom de manifesto, a ocupação coletiva reverbera as vozes destes eventos, que incluem também os festivais Amazônia Mapping (PA), Se Rasgum (PA) + LabVerde (AM), Novíssimos (BA), Favela Sounds (DF), Latinidades (DF), MATE (RS) e Morrostock (RS). Ao longo de mais de 20 anos, por meio do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, o instituto Oi Futuro tem investido na criação e na evolução de festivais no Brasil. “Os oito festivais participantes, além do LabVerde, são projetos originalmente apoiados pela Oi e pelo Oi Futuro. O Futuros renasce com essa grande missão que é reunir o melhor da produção cultural do Brasil e promover encontros inéditos que geram mudanças e inovações na sociedade”, conta Sara Crosman, presidente do instituto Oi Futuro. A proposta de convergência artística por trás de “Futuração” soma a poética de cada um dos coletivos, diluindo as autorias e protagonismos numa estética coesa, única e potente a serviço dos desafios mais contemporâneos. “‘Futuração’ é uma experiência colaborativa inédita de ocupação. O projeto convoca o visitante a refletir sobre como a música, os festivais e a arte, de maneira geral, podem mobilizar públicos para as questões do tempo presente. Se cada festival possui uma voz, ‘Futuração’ é como um grande coral”, analisa Chico Dub, diretor artístico residente do Futuros - Arte e Tecnologia. Partindo de uma visão sobre os festivais como vetores de mudança do tempo histórico, “Futuração” se propõe a estimular o desenvolvimento de práticas inovadoras e colaborativas entre as iniciativas brasileiras contempladas pelo projeto, também articulando a criação artística com urgências contemporâneas acerca da inclusão, diversidade, acessibilidades, meio ambiente, território, equidades, comunicações e humanidades. Assim, a ocupação assume um perfil de manifesto para expressar como a arte pode contribuir para a construção de novos futuros e como os festivais são agentes contemporâneos de mobilização social.
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